O Consultório de Rua, junto
com a população da rua, crianças e adolescentes em situação de rua e/ou em
risco de vulnerabilidade social, facilitou uma Festa de São João um uma Praça em que o CR atua.
Ela foi pensada e organizada
juntamente à população local que frequenta a praça. Uma semana antes a equipe conversou com alguns presentes sobre o que a festa teria e combinamos como cada um contribuiria.
Ao chegar na praça, a primeira coisa que
reparamos foi, justamente, uma pequena armação de lenha para a
fogueira. Sinal de que eles fizeram a parte deles.
Nós também fizemos a nossa. Depois que Anselmo conversou com alguns usuários que estavam na praça sobre a proposta de organização do evento, se topavam o que a equipe tinha pensado, começamos, todos juntos, a arrumar o local. Foram instaladas as mesas, o som, técnicos, usuários e crianças em clima descontraído passaram a varrer o chão, enfeitando a praça com bandeirolas de papel de revistas e jornais confeccionadas na semana anterior junto com os usuários. A praça ficou com outra cara. Como também as crianças: meninas de pintinhas sardentas na face, meninos com belos bigodes!
Nós também fizemos a nossa. Depois que Anselmo conversou com alguns usuários que estavam na praça sobre a proposta de organização do evento, se topavam o que a equipe tinha pensado, começamos, todos juntos, a arrumar o local. Foram instaladas as mesas, o som, técnicos, usuários e crianças em clima descontraído passaram a varrer o chão, enfeitando a praça com bandeirolas de papel de revistas e jornais confeccionadas na semana anterior junto com os usuários. A praça ficou com outra cara. Como também as crianças: meninas de pintinhas sardentas na face, meninos com belos bigodes!
Dois rapazes religiosos, vinculados a uma igreja evangélica, chegaram
com café, suco e pão com queijo e mortadela, e ficaram servindo numa mesa
trazida pelo Consultório de Rua.
Com megafone na mão, Anselmo abriu a festividade com a participação especial de Marcos (nome fictício), adolescente de 15 anos, que pediu pra convidar a galera e pra cantar uma música – acabou cantando várias.
O som embalou as brincadeiras, feitas com as crianças, sendo uma delas a dança das cadeiras. Até o cachorrinho de um dos moradores quis participar!!! Do jeito dele...
Até que chegou a hora do Arraiá da Praça dos Mares! Êta, que animação!!! Teve serrote, teve túnel, teve caracol e tudo, pelo menos, de básico numa típica quadrilha de São João. Ao final, acendemos a fogueira, que, por sinal, veio em boa hora, pois já estava sentindo o frio de nosso tímido inverno soteropolitano.
Com megafone na mão, Anselmo abriu a festividade com a participação especial de Marcos (nome fictício), adolescente de 15 anos, que pediu pra convidar a galera e pra cantar uma música – acabou cantando várias.
O som embalou as brincadeiras, feitas com as crianças, sendo uma delas a dança das cadeiras. Até o cachorrinho de um dos moradores quis participar!!! Do jeito dele...
Até que chegou a hora do Arraiá da Praça dos Mares! Êta, que animação!!! Teve serrote, teve túnel, teve caracol e tudo, pelo menos, de básico numa típica quadrilha de São João. Ao final, acendemos a fogueira, que, por sinal, veio em boa hora, pois já estava sentindo o frio de nosso tímido inverno soteropolitano.
Um homem em situação de rua, que estava acompanhado de uma moça
também na mesma situação e bastante alegre com a festa, comentou com expressão
vivaz que, pela primeira vez, experienciou uma festa de São João na qual se
sentisse feliz, o que nunca aconteceu nas que participou com a família
sanguínea. Ele me fez ver de outra perspectiva a experiência da situação de
rua: ir para a rua pode ser uma estratégia de saúde mental – e se o morador de
rua deve ser cuidado, com mais razão ainda deve ser a família, que também
precisa de apoio para refazer as suas relações e possibilitar, assim, a
permanência do parente, uma vez que, pelo visto, uma miséria compartilhada com
respeito a dois ou mais é, muitas vezes, e com razão, por motivo de saúde
mental, preferível ao conforto frio ao lado de uma companhia desagradável.
Anselmo acabou encontrando Camilo, que, ao me ver, sorriu e me pediu para ligar para a
mãe, pois queria tomar um banho e comer algo. Ele aproveitou para marcar um
encontro no CETAD com ela e perguntar a Camilo se gostaria de marcar também uma
data para ir ao mesmo local. Ele disse que sim e marcamos então de levá-lo da
Feira de São Joaquim até o CETAD. Espera-se que dê tudo certo, assim como foi com o nosso São João.
Foi distribuído kit de higiene bucal para todos que estavam presente na confraternização.
Para essa ação, a equipe contou com a participação dos técnicos e estudantes do projeto e com a presença de Paula Boaventura, repórter do Portal CETAD OBSERVA.
Todos os pequenos queriam tirar foto com Paula!
No caminho de volta para a casa, a equipe ainda tinha fôlego para comemorar, no carro em movimento, o arrasta pé no campo!!
Só faltou dizer que o "eu" que se expressa no texto sou eu. rsrsrsrsrs.
ResponderExcluirAnselmo